Ressaca Pós-FIQ.
Não, não ressaca etílica.
Ressaca emocional e física. Meu Deus, o que foram aqueles dias?
Foram os melhores da minha vida, aposto.
Vou tentar lembrar tudo o que aconteceu, e claro que vou deixar nome de fora porque sou meio lerdo.
Não, não ressaca etílica.
Ressaca emocional e física. Meu Deus, o que foram aqueles dias?
Foram os melhores da minha vida, aposto.
Vou tentar lembrar tudo o que aconteceu, e claro que vou deixar nome de fora porque sou meio lerdo.
Terça – 08/11
Depois de uma cansativa viagem (13h) chegamos
Foi mais o tempo de decidir onde iam ficar as prateleiras e tudo mais.
Depois de tudo ficar pronto, fui zapear pelo evento – ainda vazio, porém com autores.
Logo nesse primeiro dia conheci os incríveis Lu e Vitor Cafaggi (eles são incríveis e simpáticos demais. Demais mesmo.) no stand do Pandemônio. O Edu estava lá, o Ryot, o Udan, a Mitie da Itiban. Um pessoal muito, muito batuta (aliás, o stand deles foi o que mais visitei depois do Bá Moon Gustavo Edu.)
Com tudo pronto, não me lembro de ter chegado no hotel e nem o que a gente comeu. Lembro de acordar na quarta.
Quarta – 09/11
Dia hardcore. Tudo pronto no stand, pessoal do 23,5 chegou (Os incríveis Marília, Renato, Lucas, Giba, Igor e Jeanne...) e abriram-se as portas.
Eu e o Denis inventamos de desenhar pras crianças... PORQUE?!?!!
Era uma multidão de crianças de escola, de quarta à sábado, tudo de manhã, que entravam, pediam Narutos e Bátimas, perguntavam onde tinha card do Pokémon e derrubavam todos os livros da prateleira.
Eu não lembro o que aconteceu nesse dia. Bom, me lembro que conheci toda a galera do (In)Dependentes, os grande Elcerdo, Arruda (Que ficou no nosso hostel e dividiu alguns taxis), Stêvz (autor do incrível Aparecida Blues) e mais uma renca de gente.
Desculpa se não lembro das coisas.
Também conheci o Lipão e o Ito nesse dia, do Pandemônio. Caras incríveis.
Mais à tarde fui ao stand da Graffiti, revista de quadrinhos tradicional de BH, fazer uma HQ de duas páginas. Aliás, obrigado Rafael e Fabiano, caras gentefiníssimas, que foram incrívelmente atenciosos. Muito, muito obrigado.
Eu tava meio com pressa, e numa das minhas idas à Cantina, vi um cara de barba e cabelo curto, e reconheci. Era o Davi Calil, mago da aquarela. Lembro de chamar e ele ser a pessoa mais simpática do mundo comigo. Ele também ia fazer a oficina da Jill Thompson.
Nesse mesmo dia o Moon e o Bá chegaram ao stand e logo corri pra comprar meu Daytripper. Que HQ incrível, falando nisso. Genial.
Depois, ainda fazendo a HQ pra Graffiti, fiquei numa encruzilhada, das boas: Conversando com o Calil e o Alves sobre coisas que nunca tinha ouvido falar, e coisas que gostava, e coisas incríveis. Não lembro de quanto tempo foi, mas passaram-se horas.
Nesse meio tempo chegou o grande Calvin e o Davi, seu pai.
18h. Corri pro stand. Tinha esquecido de pegar o material pra oficina da Jill.
Com uma dica do Calil, um empréstimo do Cobis, tudo deu certo.
Faltava pouco tempo. Estava vendo a oficina do Quadrinhos Rasos com o Fábio Cobiaco quando escuto:
Mais à tarde fui ao stand da Graffiti, revista de quadrinhos tradicional de BH, fazer uma HQ de duas páginas. Aliás, obrigado Rafael e Fabiano, caras gentefiníssimas, que foram incrívelmente atenciosos. Muito, muito obrigado.
Eu tava meio com pressa, e numa das minhas idas à Cantina, vi um cara de barba e cabelo curto, e reconheci. Era o Davi Calil, mago da aquarela. Lembro de chamar e ele ser a pessoa mais simpática do mundo comigo. Ele também ia fazer a oficina da Jill Thompson.
Nesse mesmo dia o Moon e o Bá chegaram ao stand e logo corri pra comprar meu Daytripper. Que HQ incrível, falando nisso. Genial.
Depois, ainda fazendo a HQ pra Graffiti, fiquei numa encruzilhada, das boas: Conversando com o Calil e o Alves sobre coisas que nunca tinha ouvido falar, e coisas que gostava, e coisas incríveis. Não lembro de quanto tempo foi, mas passaram-se horas.
Nesse meio tempo chegou o grande Calvin e o Davi, seu pai.
18h. Corri pro stand. Tinha esquecido de pegar o material pra oficina da Jill.
Com uma dica do Calil, um empréstimo do Cobis, tudo deu certo.
Faltava pouco tempo. Estava vendo a oficina do Quadrinhos Rasos com o Fábio Cobiaco quando escuto:
“NUNES!”
Era o Sidney Gusman, o cara mais incrível do mercado brasileiro. Responsável pelo Editorial da MSP – Empresa do Maurício de Sousa – e fundador do maior site de quadrinhos do país – o Universo HQ.
Disse pra todo mundo que “eu estava com vergonha e que na internet eu não tinha”. Putz, é claro que eu não tinha. Era um cara com o dobro da minha altura e 10x mais importante.
Corri pra oficina da Jill Thompson.
Tinham umas 20 pessoas, entre eles caras incríveis como George Schall, Pablo Cassado e o, é claro, Calil. Sentei na mesma mesa que ele e ele me deu um papel “pra eu testar, que era muito bom”.
Nota: O papel tem bruxaria. É espetacular.
Começou a oficina, a Jill Thompson tinha pedido pra fazer por webcam, ela desenhando, a gente olhando cada um em sua mesa, mas, POR UMA FORÇA DIVINA, não funcionou.
Aí todos ficaram de pé em volta da mesa e ela começou a conversar e pintar.
Dicas surpreendentes que levarei pra vida toda.
Sei que foram mais de duas horas, nem todo mundo entendia inglês (a oficina foi mediada pelo incrível Érico Assis) e no fim minhas pernas doíam.
Cheguei a pensar em ir embora, mas a espera valeu:
No fim decidi entregar uma revista pra ela, ela se mostrou muito feliz, elogiou aquela página da chapa e disse “que daria uma bela tatuagem’.
Aí deve ter caído um raio invisível na cabeça dela. Ela me deu um sketch.
Disse pra todo mundo que “eu estava com vergonha e que na internet eu não tinha”. Putz, é claro que eu não tinha. Era um cara com o dobro da minha altura e 10x mais importante.
Corri pra oficina da Jill Thompson.
Tinham umas 20 pessoas, entre eles caras incríveis como George Schall, Pablo Cassado e o, é claro, Calil. Sentei na mesma mesa que ele e ele me deu um papel “pra eu testar, que era muito bom”.
Nota: O papel tem bruxaria. É espetacular.
Começou a oficina, a Jill Thompson tinha pedido pra fazer por webcam, ela desenhando, a gente olhando cada um em sua mesa, mas, POR UMA FORÇA DIVINA, não funcionou.
Aí todos ficaram de pé em volta da mesa e ela começou a conversar e pintar.
Dicas surpreendentes que levarei pra vida toda.
Sei que foram mais de duas horas, nem todo mundo entendia inglês (a oficina foi mediada pelo incrível Érico Assis) e no fim minhas pernas doíam.
Cheguei a pensar em ir embora, mas a espera valeu:
No fim decidi entregar uma revista pra ela, ela se mostrou muito feliz, elogiou aquela página da chapa e disse “que daria uma bela tatuagem’.
Aí deve ter caído um raio invisível na cabeça dela. Ela me deu um sketch.
Vou enquadrar e levar pra vida.
Fim do dia. Cansaço saia pelas ventas. 4 dias pro fim.
Nesse dia vendi muitos pôsteres.
revistas também.
Segunda Feira 21/11 posto a parte 02. Preciso lembrar do que rolou.
Abraço à todos.
Comprem a 'SOS' e os posteres do Kubrick. http://nunescartuns.blogspot.com/p/loja_18.html
Até Logo.
Um comentário:
gostei do texto...
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